Neuroarquitetura: entenda como criar espaços para estimular o bem-estar

Neuroarquitetura: entenda como criar espaços para estimular o bem-estar

Você conhece a neuroarquitetura? O termo refere-se ao estudo da neurociência aplicada à arquitetura. Em outras palavras, como o ambiente físico impacta em nosso cérebro. “Quando aplicada ao dia a dia, a neuroarquitetura pode melhorar a qualidade vida”, destaca a arquiteta Priscilla Bencke, especialista na área.

A neuroarquitetura está começando a conquistar seu espaço no Brasil, mas ainda voltado para os projetos corporativos que visam estimular a produtividade dos funcionários, melhorar o foco e a concentração. Entretanto, também é possível aplicar a técnica em casa para criar um ambiente confortável e relaxante.

Em uma escala menor que a da construção, a neuroarquitetura também pode ser aplicada ao mobiliário, ajudando a tornar os ambientes mais confortáveis, gerando experiências agradáveis, estimulando emoções saudáveis e trazendo recompensas para os usuários desses ambientes.

Afinal, o que é neuroarquitetura?


Os espaços arquitetônicos funcionam como espécies de âncoras para a memória. Encontramos nosso lugar na sala por meio de nossa percepção sensorial; o cérebro faz uso de superfícies e sistemas espaciais para armazenar e organizar o mundo em que vivemos. A compreensão desse princípio forma a base para a transferência dos resultados de pesquisas neurocientíficas recentes para a prática arquitetônica.

Nesse contexto, a neuroarquitetura conecta a neurociência, a teoria da percepção e a psicologia da Gestalt, à arquitetura, em uma abordagem holística que se concentra nas leis da formação de estruturas e no movimento do indivíduo dentro do espaço arquitetônico.

Determinados aspectos dos ambientes fazem o cérebro desenvolver certas emoções e sensações. Com isso, a neurociência fornece pistas valiosas para os arquitetos sobre como criar e distribuir espaços que estimulem esses resultados.

Nós passamos 90% do tempo em ambientes contruídos, por isso a maioria das nossas memórias e momentos marcantes estão ligadas à um ambiente físico. Com isso, deve-se levar em consideração o impacto que o ambiente pode causar nas emoções e gerar memórias positivas na vida das pessoas.

Como criar ambientes corporativos que impactam nas memórias?

1. Ambientes sensoriais: Estimular os sentidos das pessoas é muito importante para a neuroarquitetura. Isso pode ser feito através do uso de cores e texturas diferenciadas.

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2. Ambientes informais: A humanização dos espaços de trabalho é essencial para conexão das pessoas com o espaço. Isso pode ser feito através do uso de mobiliário confortável, uso de plantas e espaços de descontração.

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3. Ambientes organizados: A organização dos ambientes é um dos pilares da neuroarquitetura. Afinal, nada é tão tranquilizante quanto livrar-se da bagunça. Estudos indicam que ajuda até a controlar a ansiedade. 

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Os erros mais comuns na hora de especificar louças e metais

A especificação de louças e matais tem sido um assunto requisitado tanto por clientes, quanto por profissionais, uma vez que interferem diretamente na vida do morador, por refletir em cômodos de extrema importância, como a cozinha, o banheiro e lavanderias.

Assim, o conteúdo proposto aborda a compatibilidade e incompatibilidade de produtos, como avaliar compatibilidade de cuba e metal, principais medidas do projeto, como saber a pressão no local e o que isso implica na escolha dos produtos, vazão de chuveiros, sistemas de descarga e consumo de agua, entre outros, que você confere a seguir:

Cuba X Metais:

 

  1. Pensar na cuba e no metal separadamente e não pensar na compatibilidade do conjunto, tanto técnica quanto ergonomicamente. Alguns exemplos:  Usar cubas ou tanques,  afastados da parede ou muito grandes, com metais de parede de bica curta; Adotar metal de mesa com acionamento na parte de baixo para cubas de apoio sem deck/mesa (espaço na própria cuba para apoiar o metal). Não avaliar tamanho da bica X cuba fazendo com que a água caia nos cantos da cuba, tornando o uso desconfortável;
  2. Não avaliar o espaço, ou tamanho da bancada, e tamanho de cuba ideal colocando uma cuba maior que o espaço disponível;
  3. Escolher metais que ao abrir esbarrem na parede, frontão, espelho etc e não sejam ergonomicamente confortáveis de manusear;
  4. Optar por misturadores de parede e esquecer de alertar a equipe de obra, para prever embutimento da base, antes de fechar a parede;
  5. Especificar cubas de apoio e não checar altura da bancada;
  6. Adotar metal de parede e usar ponto de água em altura incorreta em relação à cuba (muito alto fazendo com que o jato de água espirre bastante  ou muito baixo tornando o uso desconfortável);
  7. Avançar espelhos na bancada, esquecendo de considerar a altura da bica do metal;
  8. Usar metais de sensor na parte debaixo,  com cubas de apoio ou sobrepor sem deck/mesa;
  9. Especificar cubas de piso, onde o ponto de esgoto é no próprio piso, e não avisar equipe de obra que o esgoto não é na parede;
  10. Usar cubas redondas, com mesa/deck, junto com metais de chapa quadrado.

Metais:

 

  1. Escolher metais (ex: chuveiros, monocomandos etc), sem verificar a pressão no local; Não se atentar a pressão mínima recomendada para cada produto;
  2. Escolher chuveiros, sem pensar na vazão máxima permitida pelo aquecedor de passagem;
  3. Especificar chuveiro de teto e não perguntar ao cliente se ele deseja ducha manual, para prever ponto de água na parede;
  4. Usar chuveiros de teto em locais onde o pé direito é muito baixo ou muito alto, alturas fora do padrão;
  5. Usar chuveiros mais complexos como Deca Spa, Twin Spa, Enjoy sem pensar na infra-estrutura necessária, pontos de água e comandos para acioná-los;
  6. Não dimensionar escoamento de água do box (ralo) compatível com a vazão do chuveiro escolhido;
  7. Em cozinhas, usar monocomandos, onde a alavanca virá para trás, muito próximo da parede / frontão, fazendo com que o metal esbarre na parede, impedindo que a alavanca vire totalmente para trás e dificultando o manuseio;
  8. Em cozinhas, projetar armários baixos, em cima da bancada, com monocomando gourmet que são peças altas, e precisam de espaço para caber e para manusear o produto;
  9. Usar metais com dispositivos eletrônicos sem considerar ponto de energia.

Bacias/ sistemas de descarga:

 

  1. Não avaliar as possibilidades de sistema de descarga antes de escolher a bacia (caixa acoplada, válvula hydra ou caixa embutida);
  2. Escolher bacia somente pelo design e não pensar na tipologia (bacia suspensa, bacia com esgoto pelo piso, bacia de piso com saída horizontal etc);
  3. Especificar bacia suspensa, sem analisar se a parede é de alvenaria ou drywall, para prever suporte adequado;
  4. Optar por bacia suspensa ou com saída horizontal e não avisar equipe da obra para prevê a infra-estrutura necessária;
  5. Não se atentar ao correto ponto de esgoto para usar bacia com caixa acoplada, que ao errar, ou não permite a instalação por estar muito próximo à parede, ou fica muito longe da parede correndo o risco de soltar a caixa, ou dar vazamento ou ainda quebrar a louça;
  6. Usar válvulas de descarga economizadoras com bacias antigas (de mais de 6L);
  7. Especificar Bidê de 3 furos com monocomando de bidê, ou o inverso, usar bidê de 1 furo com misturador de bidê;
  8. Especificar mictório com entrada de água embutido e válvula de descarga externa, ou o inverso.

Geral:

 

  1. Fixar acessórios ou cubas suspensas, em paredes de drywall, sem prever reforço e fixação para o mesmo;
  2. Não levar em conta o usuário ou  tipo de projetos,  para escolha dos produtos (ex: usuários: crianças, idosos, pessoas com deficiência etc / Ambiente: Espaço público, residencial, corporativo etc);
  3. Especificar metais com cores diferenciadas e não incluir itens de instalação na mesma cor;
  4. Não considerar produtos economizadores e anti-vandalismo para uso público;
  5. Não perguntar ao cliente se ele prefere a ducha higiênica com água somente fria ou quente e fria, para prever instalação na obra.

O que é cálculo luminotécnico? Como fazer e que programa usar?

Cálculo luminotécnico. Até o nome é complexo. Por isso, entendemos o seu desespero neste momento. Mas não se preocupe. Se a iluminação ainda é uma dificuldade para você na hora de construir um projeto arquitetônico, você acaba de encontrar o seu lugar. Neste artigo, iremos te dar ótimas dicas de como fazer este cálculo e qual programa usar.

O que é cálculo luminotécnico?

Uma boa iluminação é muito mais que apenas especificar uma luminária ou uma lâmpada para um ambiente. É necessário um planejamento. Esse planejamento é feito por meio de um cálculo luminotécnico.

O projeto luminotécnico tem como objetivo estabelecer a quantidade de luminárias e equipamentos necessários para que um determinado ambiente tenha a iluminância adequada requerida. Ele leva em consideração todos os aspectos do ambiente e da fonte de luz a ser utilizada.

Os métodos mais utilizados são o cálculo luminotécnico pelo método dos lúmens, definido pela Comissão Internacional de Iluminação (CIE) e o método ponto a ponto, que se baseia na Lei de Lambert.

Conheça a seguir cada um desses métodos detalhadamente e aprenda a calcular a quantidade de luminárias necessárias para um determinado ambiente.

Como fazer cálculo luminotécnico

Método Ponto a Ponto

O método ponto a ponto, também conhecido como “método das intensidades luminosa”, é recomendado para a determinação da iluminância obtida com lâmpadas pontuais de dimensões pequenas e de fachos de luz bem definidos, como lâmpadas halógenas tipo PAR, dicróicas e AR 70/111.

Se a distância “d” entre a fonte de luz e o objeto a ser iluminado for no mínimo 5 vezes maior do que as dimensões físicas da fonte de luz, pode-se calcular a iluminância pelo método de iluminância pontual, aplicando-se a fórmula:

Onde: I = Intensidade luminosa (cd) lançada verticalmente sobre o ponto considerado.

Método dos lúmens

O método dos lúmens é o método mais simples de cálculo luminotécnico e fornece um resultado numérico único da iluminância a ser obtida no ambiente em função dos equipamentos especificados e das características do ambiente ou da quantidade necessária de equipamentos em função da iluminância desejada.

Para início dos cálculos é necessário o levantamento das características da instalação:

  • Características construtivas da instalação – dimensões dos ambientes e classificação de acordo com uso para determinação da iluminância requerida conforme a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013;
  • Refletâncias das superfícies – teto, paredes, piso;
  • Frequência de manutenção e condições de limpeza do ambiente – para estimar o fator de manutenção (FM) ou fator de perdas luminosas (FPL).

Passo 1 – Escolha o nível de iluminação médio (Em) – NBR ISO/CIE 8995-1

Esta norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

Verifique o nível de iluminância requerida de acordo com a atividade que o ambiente exige.

Passo 2 – Cálculo do índice do local (k)

O índice do local (K) é uma relação definida entre as dimensões (em metros) do local.

É definida pelas fórmulas:

K = (a.b)/(h.(a+b)) para iluminação direta;
K = 3.(a.b)/(2.h’.(a+b)) para iluminação indireta;

Sendo:
a = comprimento do recinto
b = largura do recinto
h = pé direito útil (distância real entre a luminária e o plano de trabalho)
h’= distância do teto ao plano de trabalho

Passo 3 – Definindo o Fator de Utilização (U)

O fator de utilização (U) é um dado fornecido pelos fabricantes de luminárias. Ele indica o desempenho da luminária de acordo com as refletâncias do ambiente.

Para determinar o fator de utilização, basta utilizar a tabela do fabricante cruzando o índice de recinto (k) com os índices de refletância.

calculo luminotecnico

Passo 4 – Definindo o Fator de Manutenção (FM)

O fator de depreciação ou de manutenção relaciona o fluxo emitido da fonte de luz no fim do período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma.

O dimensionamento dos sistemas de iluminação deve considerar um fator de manutenção (FM) ou fator de perdas luminosas em função do tipo de ambiente e de atividade desenvolvida, do tipo de luminária e da lâmpada utilizada e da frequência de manutenção dos sistemas.

Este parâmetro é necessário, pois com o tempo de uso, se reduz o fluxo luminoso da lâmpada devido ao desgaste, quanto ao acúmulo de poeira na luminária, resultando em uma diminuição da iluminância.

calculo luminotecnico

Passo 5 – Delimitando o ofuscamento

Ofuscamento direto, através de luz direcionada diretamente ao campo visual.
Ofuscamento reflexivo, através da reflexão da luz no plano de trabalho, direcionando-a para o campo visual.

Considerando que a luminância da própria luminária é incômoda a partir de 200 cd/m², valores acima deste não devem ultrapassar o ângulo indicado na figura.

Calculo luminotecnico

O posicionamento e a Curva de Distribuição Luminosa devem ser tais que evitem prejudicar as atividades do usuário da iluminação.

Passo 6 – Definindo o número de luminárias

Para calcular a quantidade de luminárias para um determinado ambiente:

Sendo:

N: número necessário de luminárias
Emed: iluminância média (lux)
A: área do ambiente (m2)
n: número de lâmpadas em cada luminária
φn : fluxo luminoso de cada lâmpada (lm)
U: fator de utilização
FM: fator de manutenção
FFL: fator de fluxo luminoso do reator

Passo 7 – Distribuições das luminárias

Definida a quantidade de luminárias necessária para atingir um nível médio de iluminância, a distribuição pode ser realizada de uma forma que haja equilíbrio, de acordo com o desenho do ambiente, as distâncias entre as luminárias devem ser o dobro da distância entre estas e as paredes laterais.

Sempre que houver necessidade, recomenda-se o acréscimo de luminárias quando a quantidade resultante do cálculo não for compatível com a distribuição desejada no projeto.

Software para Cálculo Luminotécnico

DIALux Mobile

Se você quer facilidade e praticidade, esse aplicativo é a solução. Com ele, fica muito mais fácil e rápido realizar um cálculo luminotécnico.

O usuário pode planejar um sistema de iluminação a partir de uma biblioteca pré-definida. Em apenas algumas etapas, é possível inserir as dimensões do ambiente e selecionar os requisitos de iluminação, assim como o fator de manutenção a partir do perfil de utilização.

O resultado do cálculo mostra a quantidade de luminárias necessárias e onde elas devem ser colocadas para alcançar a iluminância média desejada. Faça o download do DIALux Mobile.

Dialux Evo 8.1

Esse programa é um verdadeiro laboratório de efeitos de iluminação. E o melhor: é gratuito!

Com ele, você pode modelar seu ambiente em poucos minutos a partir de um arquivo DWG, calcular a iluminação e visualizar a luz de uma forma profissional.

O DIALux é usado como ferramenta de cálculo luminotécnico por mais de 700.000 arquitetos de iluminação em todo mundo. Faça o download do DIALux Evo 8.1.

Quando se tem um escritório de arquitetura, além do cálculo luminotécnico, dos projetos de arquitetura e tantas outras coisas demandadas pela atividade, você também precisa correr atrás de clientes e otimizar os resultados do seu escritório. Se consolidar nem sempre é fácil. Exige esforço, comprometimento, contatos e conhecimento.

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Veja dicas de iluminação para banheiro e aprenda a usar a luz como decoração

A iluminação para banheiro é uma das mais importantes da casa. Além de ser o cômodo mais íntimo e privado, é no banheiro que homens e mulheres costumam se arrumar. E fica bem complicado fazer uma maquiagem ou a barba, por exemplo, com uma luz meia boca.

Quando a iluminação para banheiro é bem elaborada e funcional, ela é capaz de atender as necessidades e, ao mesmo tempo, deixar o ambiente confortável, aconchegante e relaxante.

A iluminação ideal para banheiro deve atender duas situações opostas: clarear o suficiente para que as pessoas possam executar as atividades diárias que exigem uma boa iluminação e ser suave para tornar ainda mais relaxantes alguns momentos, como aquele banho depois de um dia intenso de trabalho. Nos momentos de relaxamento, a iluminação tem um papel fundamental para garantir o bem-estar humano.

Como iluminar o banheiro?

A iluminação para banheiro pode parecer simples. No entanto, é neste ambiente onde mais se cometem erros. Isso acontece principalmente pelas infinitas possibilidades que existem para iluminar este local.

Em um projeto arquitetônico, a iluminação para banheiro poder ser construída em diferentes designs. Além disso, há diversos tipos de luminárias que podem ser escolhidas para compor a decoração deste ambiente.

Assim, a iluminação ideal para banheiro deve levar em conta o tipo de luminária e a lâmpada a ser utilizada, pensando sempre na questão do conforto visual e na ausência de ofuscamento.

Além disso, também é importante que as luminárias escolhidas combinem com a decoração do banheiro, levando em consideração os acabamentos, texturas e cores.

Vale ainda ressaltar a importância da escolha da temperatura de cor das lâmpadas, já que este ponto irá exercer um papel decorativo muito importante.

Iluminação para Banheiro – Luz Natural x Luz Artificial

A iluminação natural é um diferencial em qualquer ambiente, principalmente no banheiro. Por isso, na hora de fazer um banheiro em um projeto arquitetônico, é importante pensar em meios de fazer com que a luz natural ilumine esse cômodo. Na maioria dos casos, são utilizadas janelas ou aberturas no teto.

A luz natural no banheiro é essencial para mantê-lo arejado, livre de insetos e mofo. No entanto, ela não substitui a artificial. É necessário pensar nas duas, já que cada uma dessas fontes de luz traz uma contribuição diferente e desempenha um papel importante dentro do banheiro.

Iluminação para banheiro
Fonte: Junia Azenha / Foco e Luz

Iluminação para Banheiro – Luz Branca ou Amarela?

A luz branca é indispensável para garantir um banheiro claro e trazer visibilidade ao espaço. Essa luz também deixa o cômodo mais estimulante.

Já a luz amarela torna o ambiente mais aconchegante e acolhedor. Ela é ideal para o uso de luminárias de foco ou o uso de fita de LED atrás do espelho.

A dica é escolher a temperatura da cor da lâmpada de acordo com a cor que predomina no espaço. Por exemplo, se você tem um banheiro com tonalidade mais quente, a melhor opção é o branco quente – 3000k. Se o banheiro é mais claro, a melhor opção é o branco neutro 4000k ou o branco frio 5000k.

Mas primeiro é importante avaliar o espaço e quais os pontos de luz que foram definidos, para então escolher a temperatura das lâmpadas para cada ponto.

Iluminação para banheiro
Tipos de luz: luz quente, neutra e fria

Iluminação dentro do box

A iluminação dentro do box também merece atenção. É preciso tomar cuidado com o tipo de luminária a ser usada no box. Ela deve ser clara o suficiente para realizar a higiene pessoal e não pode deixar de ser aconchegante.

Por isso, nesse espaço é recomendado o uso de luminárias tipo painel de LED, seja de embutir ou de sobrepor.

Iluminação para banheiro
Projeto Lucas Pianes

Valorize o espelho

Um dos objetos mais usados dentro do banheiro é o espelho. Uma boa dica é valorizá-lo adicionando uma luz em cima dele ou em suas laterais. Neste caso, é indicado o uso de lâmpada fluorescente T5 ou fita de LED.

Ao trabalhar com espelhos é fundamental que se ilumine a região do rosto com uma luz mais uniforme e deve-se evitar a luz para baixo (downlighting) muito forte. O efeito “grazing” pode realça as texturas, rugas e sombras.

Ilustração: Espelho com iluminação frontal

Fonte: Private Residence – California H. Banks / Claudio Ramos

Iluminação para banheiro pequeno

Uma iluminação equivocada em um banheiro pequeno pode deixar o cômodo escuro e fazê-lo parecer ainda menor.

Por isso, para banheiros pequenos, o ideal é utilizar mais de uma fonte de luz, ter uma janela ou outro tipo de entrada de luz natural e iluminação embutida no espelho.

Quer uma dica para deixar seu banheiro pequeno ainda mais charmoso? Coloque luz indireta em pontos incomuns, como embaixo da pia. É surpreendente e dá um belo toque decorativo. Utilizar revestimento espelhado também é uma ótima saída.

Regras de iluminação para banheiro

  • O projeto luminotécnico sempre deve ser realizado a partir do layout do ambiente e a funcionalidade do local;
  • A bancada deve sempre ser bem iluminada e se possível de forma indireta. Utilizar iluminação atrás do espelho é uma ótima solução;
  • A cor do ambiente em relação ao teto, piso e parede influencia na iluminação desejada. Escolha a temperatura de cor da lâmpada de acordo com a cor que predomina nesses espaços;
  • Para um ambiente mais aconchegante, utilize iluminação indireta e spots com lâmpadas de luz quente;
  • Para um ambiente mais sofisticado e elegante, utilize sanca ou rasgo de luz;
  • Para maquiagem, a luz precisa ser frontal e difusa. A indicação de temperatura de cor é entre 3.000k e 4.000k e índice de reprodução de cor superior a 90%.

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